BISPOS APRESENTAM O OLHAR DA IGREJA CATÓLICA FRENTE A REALIDADE DA POBREZA NO BRASIL
Bispos apresentam o olhar da Igreja Católica frente a realidade da pobreza no Brasil em especial da Rádio Aparecida
De 15 a 19 de novembro, bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre eles o bispo de Roraima, segundo vice-presidente da CNBB e presidente da Cáritas Brasileira, dom Mário Antônio, vão apresentar na série “Brasil: face que clama por misericórdia”, o olhar da Igreja Católica diante da realidade da pobreza no Brasil em especial da Rádio Aparecida.
Em sintonia com a V Jornada Mundial dos Pobres, instituía pelo Papa Francisco, a série de áudio-reportagens traz a realidade da pobreza em nosso país. Os cinco episódios vão abordar como destaque os conceitos que rodeiam o tema, a situação das famílias em vulnerabilidade, o impacto da pandemia, a relação com a violência e o preconceito, o papel governamental e a importância da compaixão.
A jornada deste ano faz um convite para que não haja indiferença frente ao sofrimento das pessoas em situação de vulnerabilidade e à crescente pobreza socioeconômica, que assola mais 51,9 milhões de brasileiros e brasileiras.
O editor chefe da Rádio Aparecida, José Eduardo de Souza, disse que a partir da Jornada Mundial dos Pobres e da mensagem do Papa Francisco a equipe percebeu uma oportunidade de tratar do tema pobreza de forma ampla.
“Ouvimos pessoas que enfrentam essa realidade diariamente e contamos com a ajuda de especialistas e dos bispos para apresentar, em cada um dos episódios, o olhar da igreja, que nos motiva a ter esperança de dias melhores”, destacou.
A cada dia, bispos ligados a esta realidade vão debater diferentes temas ligados à pobreza. No primeiro episódio ‘Conceito de pobreza em si, olhar da igreja’, que vai ao ar na próxima segunda-feira, dia 15 de novembro, o bispo da diocese de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sócio Transformadora da CNBB, dom José Valdeci, destaca o papel da Jornada Mundial dos Pobres.
Episódios
‘Famílias que entraram em vulnerabilidade, agravamento da pandemia’ é o tema do segundo episódio que traz a participação do bispo de Jales (SP) e referencial da CNBB para a Pastoral Operária Nacional, dom Reginaldo Andrietta, que fala sobre o modelo econômico da sociedade e do bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers, que ressaltou a importância da união e da família em tempos difíceis.
No terceiro episódio ‘Excluídos da Sociedade e relação entre violência e pobreza’, o bispo de Valença (RJ) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Nelson Francelino, destaca o respeito do impacto da pobreza e da falta de assistência na vida do Jovem.
Na sequência, o ‘Papel Governamental e políticas públicas para combate à pobreza’ é apresentado pelo bispo da diocese de Lages (SC) e presidente do Grupo de Trabalho – Pacto pela Vida e pelo Brasil, dom Guilherme Werlang, que ponta políticas públicas que são necessárias para que a pobreza seja superada e pelo assessor político da CNBB, padre Paulo Renato, que explica qual precisa ser o papel do Estado na vida das pessoas mais necessitadas.
Para fechar a série, no dia 19, o bispo de Roraima, segundo vice-presidente da CNBB e presidente da Cáritas Brasileira, dom Mário Antônio, destaca a caridade e o papel dos organismos da igreja no episódio ‘Solidariedade e compaixão na prática’.
A série de áudio-reportagens conta ainda com a participação de especialistas no assunto, pessoas que vivem a pobreza na pele, pastorais e instituições como o Instituto Sou da Paz, Cáritas Brasileira e Fazenda Esperança que também lançam perspectivas e apresentam sugestões para a solução de problemas estruturais.
Os episódios serão veiculados a partir desta segunda-feira, 15 de novembro, na Rede Aparecida de Rádio, nos jornais Notícias em 30 (1ª e 2ª edição, às 7h e 17h30) e também no programa Com a Mãe Aparecida (20h45), pelo portal a12.com/radio, aplicativo Aparecida, além do Youtube e Facebook da emissora. A série contou reportagem de Fernanda Prado e Rafaela Oliveira; edição de jornalismo de José Eduardo Souza; trabalhos técnicos de Marcos Prado e direção do padre Inácio Medeiros
(fonte: CNBB)