PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO 2016
SANTUÁRIO NACIONAL - APARECIDA
Hoje é Páscoa, o Domingo mais solene e mais festivo do ano para nós cristãos, porque celebramos a Ressurreição do Senhor, o triunfo da vida sobre a morte e o pecado. Este Domingo festivo vai se prolongar, como um “grande domingo”, por cinquenta dias até a solenidade de Pentecostes.
Cada Domingo do ano é como uma pequena páscoa, porque neste dia, celebramos a ressurreição de Jesus Cristo. Por isso, o Domingo, dia do Senhor, é tão importante para nós cristãos.
Na primeira leitura, tirada dos Atos dos Apóstolos, Pedro proclama com coragem a ressurreição de Cristo. Aquele que foi rejeitado por grupos religiosos e políticos e levado a morte de cruz, “Deus o ressuscitou no terceiro dia, concedendo-lhe manifestar-se não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido: a nós, que comemos e bebemos com Jesus, depois que ressuscitou dos mortos” (AT 10, 40-41).
No evangelho, João, diferentemente dos três evangelhos sinóticos, diz que Maria Madalena foi sozinha, de madrugada, ao sepulcro para encontrar um morto, mas encontrou o sepulcro vazio e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Saiu correndo para levar a notícia a Pedro.
Pedro e o outro discípulo foram ao sepulcro. Ambos viram que tudo estava em perfeita ordem: “as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte” (Jo 20, 6-7). Tudo isso era sinal de que Jesus tinha sido libertado da morte. Por isso, “o outro discípulo, o discípulo que Jesus amava, viu e acreditou”. Os dois discípulos voltam para casa. O amor mantém Maria Madalena junto ao sepulcro. Por isso, será a primeira a encontrar-se com o Cristo ressuscitado e será também a primeira mensageira a levar a notícia da ressurreição aos discípulos e, através destes, a boa-nova de Páscoa alcançara o mundo inteiro.
Os apóstolos chegaram à fé plena na ressurreição após o encontro com o Senhor Ressuscitado e a efusão dos dons do Espírito Santo, em Pentecostes.
Nossa experiência de Jesus ressuscitado não é a mesma da comunidade primitiva. Nossa fé no Cristo ressuscitado se fundamenta no testemunho dos discípulos que se encontraram realmente com Ele, e esse testemunho está contido nos evangelhos. Nós devemos, também, tornar-nos testemunhas da ressurreição do Senhor no mundo de hoje. Talvez nossa fé no Cristo ressuscitado, Deus e homem, é fraca e pouco conseqüente, e por isso, insuficiente para atrair outras pessoas a se tornarem discípulos de Cristo e para transformar o mundo em que vivemos.
Crer no Cristo ressuscitado é começar a viver como ressuscitado, uma vida nova, de luta contra o pecado, contra o mal, e promover uma cultura da vida, do encontro, da solidariedade, da paz.
Proclamamos a presença do Cristo ressuscitado na sua palavra e preparamo-nos, agora, para acolhê-lo vivo e presente em nosso meio, nos sinais do pão e do vinho, convertidos no seu corpo e no seu sangue.
Levando-o em nosso coração, comprometamo-nos, também, a anunciá-lo aos nossos irmãos, como a Virgem Maria, Maria Madalena e os discípulos que, tendo se encontrado com o Senhor Ressuscitado, tornaram-se ardorosos missionários dessa boa nova.
A todos uma Feliz e Santa Páscoa. Aleluia!
Cada Domingo do ano é como uma pequena páscoa, porque neste dia, celebramos a ressurreição de Jesus Cristo. Por isso, o Domingo, dia do Senhor, é tão importante para nós cristãos.
Na primeira leitura, tirada dos Atos dos Apóstolos, Pedro proclama com coragem a ressurreição de Cristo. Aquele que foi rejeitado por grupos religiosos e políticos e levado a morte de cruz, “Deus o ressuscitou no terceiro dia, concedendo-lhe manifestar-se não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido: a nós, que comemos e bebemos com Jesus, depois que ressuscitou dos mortos” (AT 10, 40-41).
No evangelho, João, diferentemente dos três evangelhos sinóticos, diz que Maria Madalena foi sozinha, de madrugada, ao sepulcro para encontrar um morto, mas encontrou o sepulcro vazio e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Saiu correndo para levar a notícia a Pedro.
Pedro e o outro discípulo foram ao sepulcro. Ambos viram que tudo estava em perfeita ordem: “as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte” (Jo 20, 6-7). Tudo isso era sinal de que Jesus tinha sido libertado da morte. Por isso, “o outro discípulo, o discípulo que Jesus amava, viu e acreditou”. Os dois discípulos voltam para casa. O amor mantém Maria Madalena junto ao sepulcro. Por isso, será a primeira a encontrar-se com o Cristo ressuscitado e será também a primeira mensageira a levar a notícia da ressurreição aos discípulos e, através destes, a boa-nova de Páscoa alcançara o mundo inteiro.
Os apóstolos chegaram à fé plena na ressurreição após o encontro com o Senhor Ressuscitado e a efusão dos dons do Espírito Santo, em Pentecostes.
Nossa experiência de Jesus ressuscitado não é a mesma da comunidade primitiva. Nossa fé no Cristo ressuscitado se fundamenta no testemunho dos discípulos que se encontraram realmente com Ele, e esse testemunho está contido nos evangelhos. Nós devemos, também, tornar-nos testemunhas da ressurreição do Senhor no mundo de hoje. Talvez nossa fé no Cristo ressuscitado, Deus e homem, é fraca e pouco conseqüente, e por isso, insuficiente para atrair outras pessoas a se tornarem discípulos de Cristo e para transformar o mundo em que vivemos.
Crer no Cristo ressuscitado é começar a viver como ressuscitado, uma vida nova, de luta contra o pecado, contra o mal, e promover uma cultura da vida, do encontro, da solidariedade, da paz.
Proclamamos a presença do Cristo ressuscitado na sua palavra e preparamo-nos, agora, para acolhê-lo vivo e presente em nosso meio, nos sinais do pão e do vinho, convertidos no seu corpo e no seu sangue.
Levando-o em nosso coração, comprometamo-nos, também, a anunciá-lo aos nossos irmãos, como a Virgem Maria, Maria Madalena e os discípulos que, tendo se encontrado com o Senhor Ressuscitado, tornaram-se ardorosos missionários dessa boa nova.
A todos uma Feliz e Santa Páscoa. Aleluia!
Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo Metropolitano de Aparecida
Arcebispo Metropolitano de Aparecida