SOLENIDADE DE MARIA, MÃE DE DEUS E DIA MUNDIAL DA PAZ 2017
Celebramos, hoje, primeiro dia do novo ano de 2017, a Solenidade de Maria, Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz.
Estamos vivendo ainda o tempo litúrgico do Natal, período que se prolonga até a festa do batismo do Senhor. O Natal coloca em destaque o mistério da encarnação do Filho eterno de Deus Pai, que veio até nós não só para nos redimir de nossos pecados, mas também, para nos revelar que Deus é Pai e nos fazer filhos por adoção deste mesmo e único Deus que é o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, gerado de toda a eternidade.
Na festa de hoje, a primeira do novo ano, a Liturgia quer realçar a maternidade divina de Maria, verdade proclamada pelo Concílio de Éfeso, ano de 431. Com esta festa, queremos celebrar a participação que teve Maria, no mistério da salvação, o singular privilégio de ter sido escolhida para ser a Mãe de Deus e, por meio dela, recebemos o autor da vida, Jesus Cristo. Maria não é só a Mãe de Jesus, mas também, nossa Mãe. Ela ocupa um lugar privilegiado no plano da salvação. Deus quis contar com Ela e conta, também, conosco para levar a cabo sua obra.
A exemplo de Maria que respondeu afirmativamente ao chamado de Deus, nós também, devemos após ter acolhido Jesus em nosso coração, pela fé, devemos anuncia-lo aos outros com nosso testemunho de vida e nossa palavra.
Depois de oito dias, diz o evangelho que escutamos, Jesus foi circuncidado, rito religioso por meio do qual, o judeu entrava a fazer parte do povo de Deus. Nesta ocasião, o menino recebeu o nome de Jesus que significa “o Senhor Salva”, conforme a indicação que Maria recebera do anjo Gabriel, no dia da Anunciação. Jesus não é apenas mais um novo membro do povo judeu, do povo de Israel, mas o Salvador de toda a humanidade.
Celebramos, também, hoje, o 50º Dia Mundial da Paz, instituído pelo Papa Paulo VI. Deus ao vir a este mundo instaura um tempo em que a paz se torna possível, porque em Jesus Cristo, nosso irmão maior, somos todos irmãos (as) uns dos outros e ele nos fez filhos (as) do mesmo e único Deus, pai de todos nós. Por isso, somos chamados a viver a fraternidade na pluralidade de culturas e povos, cimentada na justiça, na solidariedade, no respeito, na paz, no amor.
Na mensagem do Papa Francisco para este Dia Mundial da Paz, ele nos convida a fazer da não-violência ativa o nosso estilo de vida. Jesus percorreu até o fim de sua vida terrena o caminho da não-violência. Durante toda sua vida manifestou através de suas palavras, gestos e ações, a bondade, a misericórdia, o perdão de Deus nosso Pai. A seu exemplo, nós seus discípulos devemos seguir o mesmo caminho: vencer o ódio, a tentação da vingança, a indiferença em relação ao outro, com o respeito, o diálogo, a reconciliação, o perdão, a busca do bem do outro. A violência não produz nada de bom, só causa destruição e sofrimento.
Nossa Senhora é a Rainha da Paz. No nascimento de seu Filho, os anjos glorificaram a deus e almejavam a paz na terra aos homens e mulheres de boa vontade. “Todos desejamos a paz; muitas pessoas a constroem todos os dias com pequenos gestos; muitos sofrem e suportam pacientemente a dificuldade de tantas tentativas para a construir. No ano de 2017, comprometamo-nos, através da oração e da ação, a tornar-nos pessoas que baniram dos seus corações, palavras e gestos a violência, e a construir comunidades não-violentas, que cuidem da casa comum. Nada é impossível, se nos dirigimos a Deus na oração. Todos podem ser artesãos de paz" (Papa Francisco).
A todos um Feliz e abençoado ano de 2017 e que possamos inicia-lo com coragem, fé, esperança e confiança em Deus e na proteção de Nossa Senhora Aparecida.
Aos prefeitos e vereadores que estão sendo empossados nos cargos em todo o Brasil, minha saudação e os votos para que coloquem seus talentos a serviço do bem comum, criando “aquele conjunto de condições sociais” que favoreçam o desenvolvimento integral de todos e de cada um dos habitantes do seu munícipio, especialmente, dos mais necessitados. Aos serem eleitos, os eleitores de seus munícipios depositaram nos senhores e senhoras sua confiança e esperam não ser defraudados em suas expectativas. Deus os fortaleça em seus bons propósitos e Nossa Senhora Aparecida os proteja na missão de servir com dedicação, desprendimento, alegria, transparência a população de seus munícipios.
Estamos vivendo ainda o tempo litúrgico do Natal, período que se prolonga até a festa do batismo do Senhor. O Natal coloca em destaque o mistério da encarnação do Filho eterno de Deus Pai, que veio até nós não só para nos redimir de nossos pecados, mas também, para nos revelar que Deus é Pai e nos fazer filhos por adoção deste mesmo e único Deus que é o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, gerado de toda a eternidade.
Na festa de hoje, a primeira do novo ano, a Liturgia quer realçar a maternidade divina de Maria, verdade proclamada pelo Concílio de Éfeso, ano de 431. Com esta festa, queremos celebrar a participação que teve Maria, no mistério da salvação, o singular privilégio de ter sido escolhida para ser a Mãe de Deus e, por meio dela, recebemos o autor da vida, Jesus Cristo. Maria não é só a Mãe de Jesus, mas também, nossa Mãe. Ela ocupa um lugar privilegiado no plano da salvação. Deus quis contar com Ela e conta, também, conosco para levar a cabo sua obra.
A exemplo de Maria que respondeu afirmativamente ao chamado de Deus, nós também, devemos após ter acolhido Jesus em nosso coração, pela fé, devemos anuncia-lo aos outros com nosso testemunho de vida e nossa palavra.
Depois de oito dias, diz o evangelho que escutamos, Jesus foi circuncidado, rito religioso por meio do qual, o judeu entrava a fazer parte do povo de Deus. Nesta ocasião, o menino recebeu o nome de Jesus que significa “o Senhor Salva”, conforme a indicação que Maria recebera do anjo Gabriel, no dia da Anunciação. Jesus não é apenas mais um novo membro do povo judeu, do povo de Israel, mas o Salvador de toda a humanidade.
Celebramos, também, hoje, o 50º Dia Mundial da Paz, instituído pelo Papa Paulo VI. Deus ao vir a este mundo instaura um tempo em que a paz se torna possível, porque em Jesus Cristo, nosso irmão maior, somos todos irmãos (as) uns dos outros e ele nos fez filhos (as) do mesmo e único Deus, pai de todos nós. Por isso, somos chamados a viver a fraternidade na pluralidade de culturas e povos, cimentada na justiça, na solidariedade, no respeito, na paz, no amor.
Na mensagem do Papa Francisco para este Dia Mundial da Paz, ele nos convida a fazer da não-violência ativa o nosso estilo de vida. Jesus percorreu até o fim de sua vida terrena o caminho da não-violência. Durante toda sua vida manifestou através de suas palavras, gestos e ações, a bondade, a misericórdia, o perdão de Deus nosso Pai. A seu exemplo, nós seus discípulos devemos seguir o mesmo caminho: vencer o ódio, a tentação da vingança, a indiferença em relação ao outro, com o respeito, o diálogo, a reconciliação, o perdão, a busca do bem do outro. A violência não produz nada de bom, só causa destruição e sofrimento.
Nossa Senhora é a Rainha da Paz. No nascimento de seu Filho, os anjos glorificaram a deus e almejavam a paz na terra aos homens e mulheres de boa vontade. “Todos desejamos a paz; muitas pessoas a constroem todos os dias com pequenos gestos; muitos sofrem e suportam pacientemente a dificuldade de tantas tentativas para a construir. No ano de 2017, comprometamo-nos, através da oração e da ação, a tornar-nos pessoas que baniram dos seus corações, palavras e gestos a violência, e a construir comunidades não-violentas, que cuidem da casa comum. Nada é impossível, se nos dirigimos a Deus na oração. Todos podem ser artesãos de paz" (Papa Francisco).
A todos um Feliz e abençoado ano de 2017 e que possamos inicia-lo com coragem, fé, esperança e confiança em Deus e na proteção de Nossa Senhora Aparecida.
Aos prefeitos e vereadores que estão sendo empossados nos cargos em todo o Brasil, minha saudação e os votos para que coloquem seus talentos a serviço do bem comum, criando “aquele conjunto de condições sociais” que favoreçam o desenvolvimento integral de todos e de cada um dos habitantes do seu munícipio, especialmente, dos mais necessitados. Aos serem eleitos, os eleitores de seus munícipios depositaram nos senhores e senhoras sua confiança e esperam não ser defraudados em suas expectativas. Deus os fortaleça em seus bons propósitos e Nossa Senhora Aparecida os proteja na missão de servir com dedicação, desprendimento, alegria, transparência a população de seus munícipios.
Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP
Arcebispo de Aparecida, SP