HOMILIA DO 25O. DOMINGO DO TEMPO COMUM 2016
SANTUÁRIO NACIONAL DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA
Jubileu dos Religiosos da Arquidiocese de Aparecida
Jubileu dos Religiosos da Arquidiocese de Aparecida
Saúdo a todos os religiosos (as) da Arquidiocese de Aparecida que, hoje realizam sua peregrinação ao Santuário Nacional no Ano Extraordinário da Misericórdia. “Os religiosos (as) são homens e mulheres consagrados ao serviço do Senhor que percorrem na Igreja, o caminho da pobreza, do amor casto que os leva a uma paternidade e uma maternidade espiritual por toda a Igreja e uma obediência semelhante a do Filho de Deus que veio fazer não a sua vontade, mas a vontade do Pai.” Peço a todos que não deixem de rezar sempre e mais pelas vocações religiosas, pois o Senhor não deixará de cumprir sua promessa: “pedi ao Senhor da messe que enviei operários a sua messe, pois a colheita é grande e os operários poucos” (Lc 10,2).
Aproveito para agradecer, de coração, a presença benfazeja e valioso trabalho dos religiosos (as) na arquidiocese, conforme o carisma de cada comunidade. O que seria da Igreja do mundo senão existissem os religiosos (as)? Quantos entregaram e ainda entregam suas vidas ao serviço dos irmãos (as) nos hospitais, nos colégios, nos bairros pobres, nas paróquias, nas missões, creches, asilos....
Cada domingo, nós cristãos, nos reunimos para nos alimentar da Palavra de Deus e das eucaristia, pão de vida eterna.
É interessante notar que a bíblia repete certos temas. Quando estamos em viagens, vamos encontrando também repetidos, ao longo da rodovia, certos sinais de trânsito. E isso não para nos molestar; ao contrário, é para nos orientar e dar maior segurança na viagem.
Assim também, durante o ano litúrgico, a Palavra de Deus repete certos temas não para nos molestar, mas para nos recordar normas básicas da vida cristã e nos ajudar assim, a não nos desviar da mensagem do evangelho. Esses avisos são como sinais de trânsito para a nossa caminhada rumo ao Reino definitivo.
Tanto o profeta Amós, como Lucas no Evangelho nos alertam contra o perigo do mau uso do dinheiro.
Amós denuncia os gananciosos, os especuladores, os corruptos que usam o dinheiro para dominar os pobres e abusar dos mais humildes e dos mais fracos.
De acordo com o evangelho, o que determina a fidelidade do cristão nas pequenas e grandes coisas é a fidelidade a Deus, que deve ocupar o primeiro lugar em nossa vida. Ele é o criador de todas as coisas e o pai bondoso de todos nós.
Se não formos fiéis a Deus, não podemos ser fiéis aos outros, aos compromissos, às amizades, ao casamento, à ética profissional.
Se Deus, o criador, é o fundamento e o fim de nossa existência só a Ele devemos amar e servir acima de todos os bens e só Ele, o sumo Bem pode preencher a nossa sede de felicidade plena.
Por isso, Jesus estabelece uma oposição radical para o cristão: não se pode servir a dois senhores: não pode servir a Deus, quem tem o dinheiro como seu deus.
É evidente que é legítimo ter e guardar dinheiro porque o necessitamos para o nosso sustento, para atender nossas necessidades: saúde, casa, educação, lazer, enfim, para o bem-estar nosso e de nossa família, para o desenvolvimento de nosso país.
A Igreja, também, precisa de dinheiro para o seu trabalho evangelizador. Todos precisamos de dinheiro. O mal, portanto, não está no dinheiro. O mal está no seu mau uso, na sua aquisição por meios ilícitos e em fazer dele o objetivo maior de nossa vida.
Há outros valores muito mais importantes na vida do que o dinheiro: a paz e a liberdades interiores, a abertura aos outros e a Deus, a justiça, a honestidade, a solidariedade, a gratuidade.
Numa economia na qual se privilegia o lucro mais do que o investimento produtivo, pouco importa se a produção está gerando empregos e se as pessoas estão satisfazendo suas necessidades básicas. O importante é o lucro. O capital que deveria ser empregado para a geração de riqueza, de emprego e para distribuir melhor a renda, muitas vezes, é aplicado nas ações mais cotadas da bolsa de valores.
Deus ao criar o mundo destinou os bens deste mundo a todos. Não somos, portanto, donos exclusivos dos bens materiais, mas administradores dos bens da criação. Agradeçamos a Deus pela sua bondade e generosidade e peçamos-Lhe que nos dê um coração generoso para estarmos sempre abertos às necessidades dos nossos irmãos.
Aproveito para agradecer, de coração, a presença benfazeja e valioso trabalho dos religiosos (as) na arquidiocese, conforme o carisma de cada comunidade. O que seria da Igreja do mundo senão existissem os religiosos (as)? Quantos entregaram e ainda entregam suas vidas ao serviço dos irmãos (as) nos hospitais, nos colégios, nos bairros pobres, nas paróquias, nas missões, creches, asilos....
Cada domingo, nós cristãos, nos reunimos para nos alimentar da Palavra de Deus e das eucaristia, pão de vida eterna.
É interessante notar que a bíblia repete certos temas. Quando estamos em viagens, vamos encontrando também repetidos, ao longo da rodovia, certos sinais de trânsito. E isso não para nos molestar; ao contrário, é para nos orientar e dar maior segurança na viagem.
Assim também, durante o ano litúrgico, a Palavra de Deus repete certos temas não para nos molestar, mas para nos recordar normas básicas da vida cristã e nos ajudar assim, a não nos desviar da mensagem do evangelho. Esses avisos são como sinais de trânsito para a nossa caminhada rumo ao Reino definitivo.
Tanto o profeta Amós, como Lucas no Evangelho nos alertam contra o perigo do mau uso do dinheiro.
Amós denuncia os gananciosos, os especuladores, os corruptos que usam o dinheiro para dominar os pobres e abusar dos mais humildes e dos mais fracos.
De acordo com o evangelho, o que determina a fidelidade do cristão nas pequenas e grandes coisas é a fidelidade a Deus, que deve ocupar o primeiro lugar em nossa vida. Ele é o criador de todas as coisas e o pai bondoso de todos nós.
Se não formos fiéis a Deus, não podemos ser fiéis aos outros, aos compromissos, às amizades, ao casamento, à ética profissional.
Se Deus, o criador, é o fundamento e o fim de nossa existência só a Ele devemos amar e servir acima de todos os bens e só Ele, o sumo Bem pode preencher a nossa sede de felicidade plena.
Por isso, Jesus estabelece uma oposição radical para o cristão: não se pode servir a dois senhores: não pode servir a Deus, quem tem o dinheiro como seu deus.
É evidente que é legítimo ter e guardar dinheiro porque o necessitamos para o nosso sustento, para atender nossas necessidades: saúde, casa, educação, lazer, enfim, para o bem-estar nosso e de nossa família, para o desenvolvimento de nosso país.
A Igreja, também, precisa de dinheiro para o seu trabalho evangelizador. Todos precisamos de dinheiro. O mal, portanto, não está no dinheiro. O mal está no seu mau uso, na sua aquisição por meios ilícitos e em fazer dele o objetivo maior de nossa vida.
Há outros valores muito mais importantes na vida do que o dinheiro: a paz e a liberdades interiores, a abertura aos outros e a Deus, a justiça, a honestidade, a solidariedade, a gratuidade.
Numa economia na qual se privilegia o lucro mais do que o investimento produtivo, pouco importa se a produção está gerando empregos e se as pessoas estão satisfazendo suas necessidades básicas. O importante é o lucro. O capital que deveria ser empregado para a geração de riqueza, de emprego e para distribuir melhor a renda, muitas vezes, é aplicado nas ações mais cotadas da bolsa de valores.
Deus ao criar o mundo destinou os bens deste mundo a todos. Não somos, portanto, donos exclusivos dos bens materiais, mas administradores dos bens da criação. Agradeçamos a Deus pela sua bondade e generosidade e peçamos-Lhe que nos dê um coração generoso para estarmos sempre abertos às necessidades dos nossos irmãos.
Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo Metropolitano de Aparecida - SP
Arcebispo Metropolitano de Aparecida - SP