Páscoa é para nós o dia mais radiante da história humana. É o dia em que o sepulcro onde depositaram o corpo de Jesus Crucificado, na sexta-feira santa, apareceu inesperadamente vazio. Jesus não estava mais ali.

Conforme o evangelho de João, a primeira pessoa a comprovar esse fato extraordinário foi uma mulher, Maria Madalena. Depois, chegaram Pedro e João. “Viram as faixas de linho no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Jesus havia ressuscitado dentre os mortos, conforme as Escrituras. Viram e acreditaram” (Jo 20,5-9).

O túmulo vazio era apenas um sinal da ressurreição. A ressurreição de Jesus é confirmada pelas aparições do Ressuscitado aos apóstolos e a outras pessoas. Foi a partir da experiência do Ressuscitado, cujos relatos estão contidos nos evangelhos, é que os apóstolos começaram a proclamar pelo mundo afora que Cristo morreu e ressuscitou.

Como os apóstolos, também nós, devemos testemunhar a fé no Cristo ressuscitado e manifestar a alegria por saber que a noite da dor e da morte terminará na hora da nossa páscoa definitiva; alegria por colocar nossa segurança não nos bens que passam, mas nos bens eternos; alegria de passar da escravidão para a verdadeira liberdade dos filhos de Deus; alegria de sentir-se amado por Deus Pai e de amar seus filhos e irmãos nossos em Cristo Jesus.

A Páscoa do Senhor nos dá a certeza de que o bem prevalecerá sobre o mal, a vida sobre a morte. Com sua ressurreição, Cristo nos abriu um novo horizonte e nos deu um rumo definitivo na vida: “quem me segue não anda em meio as trevas, mas terá a luz da vida.”

Feliz e Santa Páscoa a todos os queridos diocesanos.